sexta-feira, 8 de maio de 2009

Minha vida profissional – PARTE 1

SCRIPT

Talvez, os meus queridos leitores digam que o post não terá nada de interessante a julgar pelo título. Ao contrário. Acompanhem esta série do começo ao fim e verão o que é alguém “pagar mico”, mas, ao mesmo tempo, conseguir se segurar na corda bamba.

Minha vida profissional começou pra valer em desembro de 1989, quando procurei o jornal “Gazeta do Aeroporto”, que ficava pertinho de onde eu morava e ofereci a eles os meus préstimos. Na época, apenas uma coluna de TV. Aceitaram, gostaram do meu texto e logo virei repórter do jornal. Mais para frente, passei a ser também redator e revisor, tudo na base do freelance, o que me rendia um salário mínimo por mês.

Tudo bem, eu morava na casa do papai, não tinha que me preocupar com contas, despesas de mercado, remédios, porque o papai pagava tudo! Que vergonha!

Antes disso, em 1981, mais ou menos, tive o meu primeiro contato com um script de televisão. Era do programa que o Zé do Caixão apresentava aos sábados na TV Record, ainda sob o comando da família Machado de Carvalho. O programa era dirigido pelo meu vizinho, amigo e mestre Waldomiro Baroni.

No ano seguinte, o Baroni me presenteou com um script de um teleteatro da TVS (hoje, SBT), intitulado “É PROIBIDO SONHAR”, de autoria de Crayton Sarzi; na verdade, uma adaptação de um original mexicano, de Marissa Garrido.

Ao ler o script, eu disse para mim mesmo: “Eu sei fazer isso!”. E escrevi o meu primeiro teleteatro, “SE O AMOR QUISER VOLTAR”. Dei uma cópia para o Baroni analisar e ele disse que eu havia “pegado o espírito da coisa”, e prometeu levar à TVS e tentar encaixar na programação.

Infelizmente, o Teleteatro teve apenas 6 programas e a minha história ficou “para um dia, quem sabe”…

A partir desse teleteatro, escrevi mais uns 40, com temáticas variadas: de romance a terror, passando por comédia e tragédia. O Baroni lia todos, fazia anotações, me dava conselhos, enfim, aos poucos, ia me “lapidando” como autor…

 

CONTINUA AMANHÃ

2 comentários:

  1. A luta por um sonho, muitas pessoas não fazem o que gostam por medo, acho que sou uma delas...

    ResponderExcluir
  2. Raphael, que bom vê-lo por aqui, comentando mais um post. Eu acho que sonho alto demais diante da realidade que vivemos. Esqueço que tem muita gente melhor que eu, lutando pela mesma coisa, e não consegue. Daí, eu me sinto frustrado. E o pior é que eu não desisto. Fico um tempo "fora de circulação", mas depois volto a tentar. E quebro a cara de novo. Estou assim há quase 30 anos...

    Abraços,

    André

    ResponderExcluir